Constelação familiar e direito sistêmico?
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- 23 de set. de 2024
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Atualizado: 29 de out. de 2024
A constelação familiar consiste na representação das partes e membros das respectivas famílias envolvidos no conflito por outras pessoas, chamadas de "estátuas vivas". Trata-se de um método de abordagem que procura chegar à origem das desavenças. É uma técnica psicoterapêutica com o propósito de devolver o conflito aos seus autores, permitindo-lhes remover algumas camadas e encontrar uma solução efetiva e permanente, restabelecendo a paz familiar. De modo geral, as sessões de constelação são coletivas, e são convidadas as partes de vários processos. A participação é voluntária. Após a explicação sobre o propósito da dinâmica, as partes são convidadas a participar. Elas indicam, entre os presentes, quem representará cada um de seus familiares. Os participantes começam a interagir e acabam desvendando a motivação que deu origem à controvérsia. O direito sistêmico tem fundamento e origem na constelação familiar. Foi introduzido no Brasil pelo magistrado Sami Storch, ao observar as chamadas leis sistêmicas que regem as relações. Portanto, o direito sistêmico vê as partes em conflito como membros de um mesmo sistema, ao mesmo tempo que vê cada uma delas vinculada a outros sistemas dos quais simultaneamente fazem parte (família, categoria profissional, etnia, religião etc.), e busca encontrar a solução que, considerando todo esse contexto, traga maior equilíbrio. DIAS, Maria Berenice Dias. Manual de Direito Das Famílias. São Paulo: JusPodivm,2023.p.95





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