Plano de saúde é condenado por discriminar cliente com surdez em call center
- Assistente

- 23 de set. de 2024
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Atualizado: 15 de out. de 2024
Uma grande empresa de planos de saúde foi condenada por discriminação capacitista cometida por um de seus funcionários contra uma cliente com deficiência de fala devido à surdez. A mulher, que se comunica exclusivamente por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), foi forçada a verbalizar seu pedido de cancelamento de plano de saúde em uma ligação telefônica e foi ridicularizada por sua forma de falar.🔍
De acordo com os autos, a cliente buscou a ajuda de uma amiga, que também é intérprete de Libras, para rescindir seu contrato. A amiga entrou em contato com a empresa e intermediou a conversa, mas a atendente insistiu que o pedido só poderia ser aceito se viesse diretamente da cliente.⤵️
O juiz enfatizou que, por se tratar de uma pessoa com deficiência auditiva, a empresa deveria ter disponibilizado intérpretes de Libras para o cancelamento, conforme previsto na Lei 10.436/2002, e não exigir a verbalização do pedido, desconsiderando os direitos das pessoas com deficiência.📜
A sentença do 1º Juizado Especial Cível da comarca da Capital condenou a empresa a pagar R$ 8 mil por danos morais, com atualização monetária e juros de mora. 👨🏻⚖️

Fonte: TJSC




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